a amnistia Internacional denuncia maus-tratos a prisioneiros na Guiné Equatorial. Pede-se acesso aos prisioneiros por parte de uma organização humanitária internacional.
a amnistia Internacional denuncia maus-tratos a prisioneiros na Guiné Equatorial. Pede-se acesso aos prisioneiros por parte de uma organização humanitária internacional. Pelo menos 70 prisioneiros detidos na prisão de Black Beach em Malabo correm o risco de morrer de fome, disse a amnistia Internacional (aI).

Entre estes encontram-se 11 cidadãos estrangeiros, sentenciados num julgamento injusto em Novembro 2004, e dúzias de prisioneiros políticos, detidos durante 2004 sem julgamento. Muitos destes detidos estão extremamente fracos devido à tortura e maus-tratos que sofreram e às doenças crónicas que não são devidamente tratadas.

” a fome, a falta de cuidados médicos e a própria condição da prisão são um desrespeito da lei internacional por parte das autoridade da Guiné Equatorial. Se não são tomadas medidas urgentes, muitos dos detidos vão morrer”, disse o director do programa Kolawole Olaniyan gerido pela aI.

O governo cortou totalmente a provisão de comida para os prisioneiros. São as famílias dos prisioneiros que entregam aos guardas. O que torna ainda mais difícil a situação dos estrangeiros e detidos políticos de outras zonas. Todos os detidos ficam nas suas celas 24 horas por dia. Os estrangeiros permanecem todo o tempo algemados.

a aI exige que as autoridades da Guiné Equatorial forneçam comida adequada e regular aos prisioneiros. ao mesmo tempo apela para a administração de cuidados médicos e a remoção das algemas. Pedem ainda acesso aos detidos por parte de uma organização humanitária internacional.