Centenas de mortos e milhares de feridos são as vítimas da tragédia de domingo na capital da República do Congo. Uma cadeia de explosões iniciada num depósito militar destruiu e causou danos em vários quarteirões da cidade
Centenas de mortos e milhares de feridos são as vítimas da tragédia de domingo na capital da República do Congo. Uma cadeia de explosões iniciada num depósito militar destruiu e causou danos em vários quarteirões da cidade a onda de choque das poderosas deflagrações causou danos em toda a cidade e chegou a atingir Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, a 10 quilómetros de distância do acidente, do outro lado do rio Congo. a causa da tragédia não parece de natureza política, refere uma testemunha da nunciatura da Santa Sé em Brazzaville, capital da República do Congo. Terá sido causada por erro humano, que terá provocado uma reação em cadeia, incendiando um depósito de armamento. Segundo a testemunha, a Igreja católica colocou-se na primeira linha para assistir os feridos e disponibilizar as suas estruturas, garantindo abrigo, alimentos e assistência a quantos foram atingidos pela desgraça. Mais de 2. 500 pessoas estão abrigadas nas estruturas disponibilizadas pela Igreja católica, refere a testemunha da nunciatura. a Cáritas diocesana e outros dispensários de congregações, situados nos diferentes quarteirões da capital estão a desenvolver um trabalho louvável para tratar e assistir milhares de feridos que não encontram espaço nos hospitais estatais, que já se encontram à beira da rutura. O incêndio causado pelas explosões ameaça um segundo depósito de munições localizado perto do que explodiu no domingo, em Brazaville. Os dois depósitos subterrâneos estão localizados a cerca de 100 metros um do outro, no regimento de blindados do bairro Mpila, a leste da capital do Congo, declarou em Brazzaville uma fonte que pediu para não ser identificada. Existe o risco de propagação, porque o fogo pode alcançar o outro depósito. Os técnicos estão a analisar a situação e empenhados em extinguir os focos de incêndio que restam, segundo referiu o ministro congolês do Interior, Raymond Mboulou.