a amnistia Internacional espera que o próximo líder russo eleve a condição do país em relação aos direitos humanos. Impunidade e ataques contra profissionais da informação remetem a imprensa ao silêncio, denuncia a organização
a amnistia Internacional espera que o próximo líder russo eleve a condição do país em relação aos direitos humanos. Impunidade e ataques contra profissionais da informação remetem a imprensa ao silêncio, denuncia a organizaçãoO vencedor das eleições presidenciais de 4 de março, ontem, na Rússia, deverá centrar-se nos direitos humanos, defende a amnistia Internacional (aI). ao longo das últimas semanas, os vários candidatos referiram factos que impedem a Rússia de tirar pleno proveito do seu «imenso potencial, refere a organização internacional. De acordo com a comunicação social internacional, o vencedor é o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin. É preciso que o futuro presidente apresente medidas específicas para conseguir a mudança e que ele passe à ação. Não pode haver mais desculpas, defende Serguei Nikitine, responsável pelo escritório da organização na Rússia. a aI espera que o próximo presidente russo não desiluda os seus eleitores e eleve a condição do país no que diz respeito aos direitos humanos. as restrições à liberdade de expressão e a violência exercida contra os jornalistas e ativistas são dois problemas interligados que devem ser combatidos e que a organização tem vindo a denunciar. Neste país, a impunidade e os ataques contra os profissionais da informação remetem a imprensa ao silêncio, denunciou a aI, num relatório publicado em outubro de 2011. O número de jornalistas e militantes dos direitos humanos vítimas de atentados aumentam a cada ano, mas os crimes raramente são investigados. 22 jornalistas e profissionais da comunicação foram mortos, entre 2000 e 2010.