apesar da maior oferta no que respeita a escolas, Clínicas e espaços de lazer, as cidades registam grandes disparidades entre os seus habitantes. Deve dar-se prioridade às crianças mais desfavorecidas, defende a UNICEF
apesar da maior oferta no que respeita a escolas, Clínicas e espaços de lazer, as cidades registam grandes disparidades entre os seus habitantes. Deve dar-se prioridade às crianças mais desfavorecidas, defende a UNICEFVários milhões de crianças a viver nas cidades, em constante crescimento, não têm acesso aos serviços essenciais, denuncia a agência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). a pobreza não afeta somente os menores das zonas rurais mas também os que vivem em bairros degradados nos arredores das cidades. aí, as hipóteses de uma criança se poder desenvolver são escassas. Nas cidades, a oferta é maior. Há mais escolas, clínicas, espaços de lazer. apesar disso, as zonas urbanas apresentam grandes disparidades entre os seus habitantes, no que respeita à saúde, educação e perspetivas de futuro. Em algumas regiões, o crescimento é de tal ordem que as infraestruturas e serviços disponíveis não conseguem responder às necessidades de base das crianças. as famílias mais pobres muitas vezes acabam por pagar mais por serviços de baixa qualidade. Por exemplo, nos bairros pobres a água pode custar 50 vezes mais do que nos bairros ricos pois os habitantes são obrigados a comprá-la a empresas privadas. Calcula-se que dentro de alguns anos a maioria das crianças estarão a viver em cidades, sendo portanto urgente tomar medidas, defende a UNICEF. É necessário haver igualdade nos serviços prestados. Deve dar-se prioridade às crianças mais desfavorecidas, recomenda a agência. Para começar é necessário ter dados concretos sobre as necessidades que devem ser colmatadas. Cabe aos governos agir para resolver este problema que não dispensa contudo a colaboração das comunidades.