Os interlocutores privilegiados de João Paulo II, em 26 anos de pontificado, foram esquecidos pela onda mediática que rodeou a sua morte.
Os interlocutores privilegiados de João Paulo II, em 26 anos de pontificado, foram esquecidos pela onda mediática que rodeou a sua morte. Na imensa onda mediática que acompanhou a morte do Papa existem algumas anomalias. Foram esquecidos os interlocutores privilegiados da sua missão: os países pobres.

Como reagiram, como choraram os milhares de católicos nas favelas sul americanas ou nos bairros de lata africanos à notícia da morte do Papa? Certamente a reacção foi muito grande, mas não se pode dizer que os média, que perscrutaram o coração das pessoas em todo o mundo, lhes tenham dado muita importância.

Ouvimos correspondentes das principais capitais do mundo; muita atenção foi dada ao pranto dos seus conterrâneos de Cracóvia, mas poucos foram os que se aventuraram nas periferias do mundo que João Paulo II tanto trazia no coração.

Esta jerarquia de atenções é completamente assimétrica, quando comparada com a atenção que o Papa lhes dedicou nos seus 26 anos de pontificado. Porque o Papa João Paulo II foi o papa dos pobres.

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