Prelados de Honduras manifestam preocupação com a fragilidade da polícia, enquanto instituição responsável pela defesa e segurança dos cidadãos. apontam ainda para o mau exemplo de modelos familiares negativos e agressivos
Prelados de Honduras manifestam preocupação com a fragilidade da polícia, enquanto instituição responsável pela defesa e segurança dos cidadãos. apontam ainda para o mau exemplo de modelos familiares negativos e agressivos a Conferência Episcopal de Honduras voltou a insistir na necessidade do país proceder a «uma verificação e uma limpeza rápida e eficaz da Polícia Nacional. Num comunicado, intitulado «Em defesa da Vida, denunciam: «a Polícia de Estado foi duramente envolvida em atos ilegais, alguns realmente terríveis, cometidos por membros da instituição, como «consequência da impunidade e da falta de respostas do Estado às «justas exigências dos cidadãos. Os prelados manifestam a sua grande preocupação com a fragilidade da instituição nacional responsável pela defesa da vida e segurança dos cidadãos, adianta agência Fides. Consideram que a violência resulta de «promessas não mantidas e de políticas de partido que geram benefícios a poucos e vão contra a maioria. alertam referindo problemas que se criam no seio da família: «Está a construir-se uma cultura que justifica a conduta violenta porque não é capaz de condenar o machismo. O problema da violência em Honduras merece uma séria reflexão, defendem. «O mau exemplo de modelos familiares negativos e agressivos, a longo prazo, traduz-se em comportamentos violentos que estão a gerar uma cultura que justifica certos comportamentos violentos. Este contexto social é alarmante. Há motivos para temer episódios de violência não apenas nas prisões mas também entre os restantes grupos da sociedade, que se sentem agredido por «membros corruptos no âmbito das forças de segurança do Estado. a Conferência Episcopal propõe a construção de «uma cultura de paz em Honduras.