Na mensagem para esta Quaresma, o bispo da diocese de Leiria-Fátima sublinha que estes 40 dias não são um tempo «repetitivo», uma espécie de ritual habitual, mas um tempo «cheio» para «renovarmos o nosso caminho pessoal e comunitário de fé»
Na mensagem para esta Quaresma, o bispo da diocese de Leiria-Fátima sublinha que estes 40 dias não são um tempo «repetitivo», uma espécie de ritual habitual, mas um tempo «cheio» para «renovarmos o nosso caminho pessoal e comunitário de fé»O contributo penitencial visa dar resposta aos muitos pedidos de ajuda que chegam à instituição católica.com o «agravamento da crise sócio-económica que atravessamos urge, da nossa parte, um interesse maior pelas pessoas e famílias mais atingidas, defende antónio Marto. O prelado realça que é preciso «abrir os olhos às suas necessidades, uma maior e mais efetiva solidariedade.
Um tempo para «nos despertar do estado de “anestesia espiritual” em que por vezes caímos: despertar no íntimo do coração o desejo de Deus, tantas vezes esquecido; renunciar aos ídolos sedutores mas alienantes; alcançar um maior conhecimento da misericórdia infinita do Senhor; exercitar mais intensamente a caridade fraterna, considera.

a missão de cristão no mundo implica também o caminho de santidade, realça o prelado: «Caminhar juntos na santidade através do testemunho de fidelidade ao Senhor no amor, nas boas obras de justiça e desenvolvimento humano, no serviço de humanização do mundo. Nesta Quaresma, tal como nos anos anteriores, o bispo propõe a realização do retiro para o Povo de Deus, sob a forma de lectio divina, «enriquecida pelo testemunho de alguns santos ou de outros exemplos luminosos de empenho social.