Tesha antipas Edward, seminarista da Consolata tanzaniano, está há três meses em Portugal. Contactou com os vários grupos da família Missionária da Consolata durante a peregrinação e mantém o esforço para «reaprender» o português
Tesha antipas Edward, seminarista da Consolata tanzaniano, está há três meses em Portugal. Contactou com os vários grupos da família Missionária da Consolata durante a peregrinação e mantém o esforço para «reaprender» o portuguêsO seminarista não pensava ver tanta gente na peregrinação que descreve como uma experiência «muito boa. Teve oportunidade de contactar com vários grupos da Família Missionária da Consolata, que desejava conhecer. acompanhou também um grupo de polacos que se deslocou a Portugal com o missionário Silvanus Stock, assumindo a função de tradutor quando necessário. Do evento Tesha antipas Edward destaca o momento de encenação, protagonizado pelos Jovens Missionários da Consolata no Calvário Húngaro. «Foi muito significativo: um jogo simples mas muito bonito, afirma. as pessoas estavam muito contentes. «Não vi ninguém a lamentar-se, observa. O seminarista está em Portugal há cerca de três meses. Desde então tem feito um esforço para «recuperar a língua portuguesa, com o apoio de professores voluntários. Um desafio para o jovem que fala três línguas: o italiano, o inglês e o suaíli, língua oficial da Tanzânia. Reaprender uma língua é mais difícil, considera. «É fácil aprender uma língua nova. Reaprender custa mais porque já sabe alguma coisa. É preciso arrancar as raízes para replantar, isto é, esquecer o que já se aprendeu para aprender novamente, explica. Sobre a cultura portuguesa, destaca dois aspetos que o surpreenderam: o facto de Portugal ser o país europeu com as fronteiras mais antigas e o facto de não haver dialetos pois de norte a sul do país fala-se a mesma língua. Descreve o povo português como sendo acolhedor, alegre e brincalhão. «Eu também gosto muito de brincar, acrescenta. «Estou muito relaxado, à vontade, como se estivesse em casa. Realça ainda a simplicidade dos portugueses, uma característica que ajuda a estabelecer laços de amizade, considera. Também gosta da comida portuguesa por ser fresca. «O peixe não fica no frigorífico mais de dois anos, brinca. Destaca ainda alguns lugares que já visitou e apreciou como o Convento de Cristo e o Castelo de Ourém.