O contributo quaresmal dos fiéis da diocese do algarve vai reverter ao Fundo diocesano Social, à semelhança do ano passado. Em 2011 foram angariados 59. 487,76 euros
O contributo quaresmal dos fiéis da diocese do algarve vai reverter ao Fundo diocesano Social, à semelhança do ano passado. Em 2011 foram angariados 59. 487,76 eurosManuel Quintas desafia à caridade cristã, traduzida na generosidade monetária, para o Fundo diocesano Social, quer através das paróquias, quer através de depósito bancário. Em situação de crise mais agravada que o ano passado, o bispo do algarve apela aos párocos que continuem a «sensibilizar e a envolver as comunidades paroquiais na resposta de “proximidade” às situações locais, sobretudo a situações de novas pobrezas, de doença e de solidão.

Em 2011, o Fundo recolheu e distribuiu 33. 761,25 euros, fruto de donativos e 25. 726,51, fruto das renúncias quaresmais. a soma, ainda que com «algum significado fica «muito à quem da possibilidade de satisfazer os inúmeros pedidos, chegados de todo o território diocesano, salienta o bispo. O prelado lembra ainda que as comunidades paroquiais e a Cáritas diocesana também contribuíram «de tantos modos, e muito difícil de contabilizar para apoiar quem mais precisa.

Na mensagem para esta Quaresma, o bispo do algarve sublinha a «riqueza doutrinal e a oportunidade da mensagem de Bento XVI para este período quaresmal, «tendo presente a grave situação social que vivemos. Uma situação de crise que, no algarve, «assume crescente preocupação e interpelação. O prestar atenção ao outro deve prevalecer sobre a indiferença e o desinteresse, diz o bispo.

O olhar para com o irmão, aquele que necessita, de ajuda material ou outra, numa atitude de amor cristão implica também a correção fraterna do outro, ou seja, «impede de ficar calados e inativos diante do mal, contrariando o respeito humano, o comodismo e a adequação à mentalidade comum e nos leva a alertar os irmãos. Olhar pelo outro «manifesta o dom da reciprocidade e contradiz a mentalidade redutora da vida, que a limita à dimensão terrena, não considera a sua perspetiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual, salienta Manuel Quintas.