as diferentes partes envolvidas no conflito da Somália, país do Corno de África, expõem as crianças a vários perigos. Os rebeldes El-Shabaab promovem casamentos forçados e usam as crianças como escudos humanos
as diferentes partes envolvidas no conflito da Somália, país do Corno de África, expõem as crianças a vários perigos. Os rebeldes El-Shabaab promovem casamentos forçados e usam as crianças como escudos humanosOs El-Shabaab abusam de inúmeros menores obrigando-os a casar, violando-os ou recrutando-os à força. aumentam os ataques perpetrados por este grupo rebelde às escolas, denuncia a organização Human Rights Watch (HRW), num comunicado. Não há lugares seguros para as crianças da Somália, garante Zama Coursen-Neff, diretora adjunta da HRW. algumas crianças chegam a ser raptadas nas suas próprias casas, refere. Desde que o conflito se intensificou, em 2010 e 2011, os rebeldes têm recrutado mais crianças para as obrigar a combater. algumas têm apenas dez anos de idade. ao fim de algumas semanas de uma dura formação, colocam-nas nas frentes de combate de forma a proteger os combatentes adultos. Muitas são usadas em atentados suicida. as raparigas raptadas são destacadas para as tarefas domésticas ou forçadas a casar com elementos do grupo. O recrutamento forçado não é uma prática exclusiva dos El-Shabaab, pois também o exército do Governo Federal de Transição e as milícias aliadas têm crianças a combater. Também detêm crianças aliadas do grupo rebelde, em vez de as reintegrar na sociedade e de as proteger, conformam ditam as normas internacionais. Os responsáveis da Somália tinham-se comprometido em finais de 2010 em acabar com o recrutamento e o uso de crianças, recorda a Human Rights Watch.