Bento XVI alerta para as consequências do «secularismo» e da «cultura materialista» que impedem na sociedade contemporâneo «qualquer referência ao transcendente»
Bento XVI alerta para as consequências do «secularismo» e da «cultura materialista» que impedem na sociedade contemporâneo «qualquer referência ao transcendente»Na audiência desta quarta-feira de Cinzas, o Pontífice aludiu ao número 40 (dias até à Páscoa) como Quaresma é um tempo de «paciente perseverança, uma grande prova, um tempo suficiente para ver a obra de Deus, e um tempo também para assumir a nossa própria responsabilidade. Cada um é convidado a empreender «um caminho de conversão e renovação espiritual.
O tempo até ao Tríduo Pascal é «propício para uma experiência mais profunda de Deus, que torne forte o espírito, confirme a fé, alimente a esperança e anime a caridade. aos milhares de pessoas reunidas no Vaticano lembrou que há um «céu escuro, coberto pelas nuvens do egoísmo, da incompreensão e do engano, mas que Cristo «tornar-nos-á participantes da vitória sobre o pecado e a morte.

ao seguir o caminho da cruz, «ser-nos-á aberto o mundo luminoso de Deus, o mundo da luz, da verdade e da alegria, salientou o Pontífice. aí «ganharemos nova coragem para aceitar, com fé e paciência, todas as dificuldades, aflições e provações da vida, sabendo que, das trevas, o Senhor fará surgir a alvorada nova da ressurreição. Bento XVI vai celebrar o início da Quaresma presidindo à missa e à imposição das cinzas, na basílica de Santa Sabina, em Roma, antecedida pela tradicional procissão desde a Basílica de Santo anselmo.