Quem vem pela primeira vez, como vive o dia de peregrinação da família Missionária da Consolata? Fátima Missionária foi conhecer três peregrinas de Palmeira, Braga
Quem vem pela primeira vez, como vive o dia de peregrinação da família Missionária da Consolata? Fátima Missionária foi conhecer três peregrinas de Palmeira, BragaCláudia Duarte, 27 anos, quis vir «conhecer o ambiente missionário. E foi uma surpresa. «Nunca pensei que viesse tanta gente, confessa. «Eu contava com umas cinco mil pessoas, quando vi a igreja cheia fiquei muito admirada, comenta. a finalista de Doutoramento do MIT Portugal diz ter gostado «bastante da missa e da ação de graças quando os Figo Maduro atuaram. «Tocou-me porque senti uma comunhão com Deus. E nessa altura, a gente também sente vontade de experimentar e pergunta: Porque é que também não vamos?, salienta.
Primeiro foram os cânticos da Eucaristia, lá na comunidade de Palmeira. Diferentes, de cariz missionários. E eles que nunca tinham ouvido acabaram por formar o primeiro grupo coral, com guitarras. Nesta peregrinação da Consolata, a 22a, juntaram-se ao coro e, no próximo ano, querem uma participação mais ativa «pelo menos na Eucaristia, nos cânticos, nas leituras, no que for preciso, diz.
«Os missionários da Consolata instalaram-se em Palmeira há pouco tempo e é um mundo novo para nós, explica a jovem. a própria paróquia «está a adaptar-se ao que é ser missionário, acrescenta. Cláudia recorre à metáfora do «caminho que estamos a percorrer juntos para assinalar que a novidade continua (como a participação na peregrinação). Na comunidade, as reações divergem: «as pessoas estranham, muitas defendem-se , outras são como nós e estamos aqui para ver , disse à Fátima Missionária. Para Cláudia Duarte, a forma como os missionários da Consolata transmitem a mensagem «é diferente. Em quê? «É a forma como nos toca, explica apontando que tanto o padre Darci como o padre João «conseguem transmitir a mensagem de forma diferente.

Maria de Fátima Silva e Laura Silva, da mesma comunidade de Palmeira, também participaram pela primeira vez na peregrinação. ao convite efetuado pelos missionários da Consolata na paróquia, as irmãs responderam positivamente. Maria De Fátima destaca a ida ao Calvário. «Fiquei muito contente de ver aquilo, nunca tinha visto, afirma. Laura Silva sublinha ter gostado da «cerimónia (missa) do principio ao fim e no balanço final, as duas irmãs dizem ter gostado de tudo, sendo que «cada coisa no seu lugar.

Laura Silva começou a conhecer os missionários da Consolata há dois anos, quando estes começaram a ocupar-se da comunidade paroquial. ao estilo e dinâmica missionária, «a comunidade está a aceitar muito bem, as pessoas estão a aceitar a maneira como eles trabalham. No próximo ano, se for possível, prometem voltar.