O consistório para a criação de 22 novos cardeais, entre os quais um português, já teve início na basílica de São Pedro, no Vaticano
O consistório para a criação de 22 novos cardeais, entre os quais um português, já teve início na basílica de São Pedro, no VaticanoEste é o quarto consistório do pontificado de Bento XVI. O Papa vai criar 16 novos cardeais na Europa – entre os quais o português Manuel Monteiro de Castro -, dois nos Estados Unidos, um no Canadá, um na Índia, um no Brasil e outro em Hong Kong. a criação dos novos cardeais inclui a imposição do barrete cardinalício, a entrega do anel e a atribuição do título.
«Os novos cardeais são chamados a permanecer fiéis a Cristo, deixando-se guiar unicamente pelo seu Evangelho, afirmou o Pontífice nas palavras que dirigiu no início do Consistório. Os novos cardeais ficam «inseridos na Igreja de Roma guiada pelo sucessor de Pedro, para cooperar estreitamente com ele no governo da Igreja universal, disse o Papa.

No desempenho do serviço de apoio ao ministério petrino, os neo-purpurados serão chamados a analisar e avaliar os casos, os problemas e os critérios pastorais que dizem respeito à missão da Igreja inteira, lembrou Bento XVI. «Nesta delicada tarefa, servir-lhes-á de exemplo e ajuda o testemunho de fé prestado pelo Príncipe dos apóstolos, com a sua vida e morte, pois, por amor de Cristo, deu-se inteiramente até ao sacrifício extremo, acrescentou.

aos novos cardeais, é confiado o serviço do amor: «amor a Deus, amor à sua Igreja, amor aos irmãos com dedicação absoluta e incondicional – se for necessário – até ao derramamento do sangue, como diz a fórmula para a imposição do barrete cardinalício e como indica a cor vermelha das vestes que trazem. aos novos purpurados é-lhes pedido que «sirvam a Igreja com amor e vigor, com a clareza e a sabedoria dos mestres, com a energia e a fortaleza dos pastores, com a fidelidade e a coragem dos mártires, defendeu o Pontífice.