arquidiocese de Cidade do México prepara os católicos para votarem com consciência. Destaca questões a ter em conta como a luta contra as injustiças, o combate da corrupção e a necessidade de respeitar o planeta
arquidiocese de Cidade do México prepara os católicos para votarem com consciência. Destaca questões a ter em conta como a luta contra as injustiças, o combate da corrupção e a necessidade de respeitar o planeta a menos de dois meses para o início da campanha eleitoral para as eleições presidenciais, a arquidiocese de Cidade do México prepara os católicos para votarem com consciência. Convida os fiéis a contribuírem para o bem comum. «O voto deveria assumir uma responsabilidade moral, ou seja, deve ser coerente com os ditames da consciência e da fé, que não podem ser separados de escolhas políticas, a partir do momento em que a política pode contradizer a justiça e a verdade, afirma num comunicado enviado à agência Fides. a declaração é assinada pelo arcebispo Norberto Rivera Carrera e pelos bispos auxiliares. Os católicos «devem estar cientes do compromisso dos candidatos e dos seus partidos em relação ao respeito pelos direitos humanos, primeiramente, o direito à vida, desde a conceção à morte natural, destacam os prelados no comunicado. No documento defendem que o voto que segue a consciência deveria seguir pelo menos nove aspetos. Referem a importância da educação, que não pode ser vista como uma simples transmissão do saber, mas como uma «formação integral da pessoa. apontam para a promoção da família, a luta contra as injustiças sociais e a pobreza que afeta mais da metade da população. Focam a necessidade de criar postos de trabalho com justas retribuições, programas sociais adequados e para a importância da promoção de uma cultura do trabalho, solidariedade e empenho pela comunidade. apontam para a luta contra a corrupção que requer que os próprios candidatos tenham uma «ficha penal limpa e o empenho dos partidos políticos no combate da desonestidade. a corrupção é um «cancro que destrói o país e corrompe as novas gerações, destacam os bispos. ao votar, é preciso ter em conta a necessidade de promover o desenvolvimento económico do país, avaliar a luta contra o crime organizado, garantir a integração e a assistência das pessoas vulneráveis como os idosos, as crianças, os deficientes e os indígenas, e ainda lutar contra as discriminações e abusos diversos, defendem. Por fim, apontam para a necessidade de proteger o planeta, nomeadamente de preservar os recursos naturais. Nesse sentido, é necessário sensibilizar a sociedade para o problema da poluição e educar as novas gerações para uma atitude responsável e sustentável em relação à natureza.