aproxima-se o dia da 22º Peregrinação da família Missionária da Consolata. Tesha antipas Edward, seminarista, prepara-se para participar pela primeira vez no evento que junta várias centenas de pessoas
aproxima-se o dia da 22º Peregrinação da família Missionária da Consolata. Tesha antipas Edward, seminarista, prepara-se para participar pela primeira vez no evento que junta várias centenas de pessoas«Estou muito sereno, à espera de ver muitas coisas. Estou otimista, é uma oportunidade para aprender, afirma o seminarista. Tesha antipas Edward está ansioso por conhecer outros elementos da família, dos grupos ligados ao instituto. Sobre a peregrinação, garante: «É muito bonito, muito motivante, porque isto dá sentido à vida missionária e mostra até que ponto o missionário consegue inserir-se no povo. Mostra que também o povo o aceitou. O seminarista, que participa pela primeira vez, irá colaborar no acolhimento das pessoas. a peregrinação é um acontecimento «muito importante porque consegue responder aquilo que era o ideal do fundador. Ele queria fazer uma família, afirma. O beato José allamano muitas vezes usava a palavra «casa em vez do termo «seminário, lembra. a peregrinação é um momento para agradecer a Deus por tudo o que foi feito e avaliar os pontos fortes e os pontos fracos. Mas é também a festa do fundador, recorda Tesha antipas Edward. O evento é único a nível do instituto, lembra. Existem manifestações noutros países onde o instituto se encontra mas mais pequenas. Na Tanzânia, o seu país de origem, os amigos da Consolata ainda são poucos. Contam-se umas centenas de pessoas que ajudam os pobres, visitam orfanatos, entre outras coisas. Não chega, portanto, para fazer uma manifestação do género da peregrinação, explica o jovem. O seminarista considera que é a dimensão do país que permite juntar tanta gente no evento. «Portugal é pequeno e portanto é como uma família. O superior [do instituto em Portugal] consegue no mesmo dia fazer a viagem de Lisboa até ao Porto e isso significa que consegue passar por todas as casas dos missionários da Consolata, explica. Em outros países, como o Brasil por exemplo, é necessário recorrer ao avião. assinala também motivos culturais. Não se verificam tantas divisões entre as regiões de norte a sul, constata o mesmo. Sobre o tema Todos evangelizados, todos evangelizadores’ afirma: «Pelo batismo somos evangelizados, recebemos a graça de participar na família de Deus e de ser filhos de Deus. ao mesmo tempo nós somos evangelizadores com a nossa vida. Explica: «Fazemos como um canal da água: recebemos para dar. Recebemos a palavra de Deus para também a anunciar a outro. ao mesmo tempo somos evangelizados para evangelizar.