«Esta celebração do dia mundial do doente vem recordar-nos que o nosso sofrimento não é estranho a Deus» afirmou o reitor do Santuário de Fátima
«Esta celebração do dia mundial do doente vem recordar-nos que o nosso sofrimento não é estranho a Deus» afirmou o reitor do Santuário de FátimaOs beatos Francisco e Jacinta fizeram também a «dolorosa experiência da doença e não pode deixar-nos indiferentes o modo como souberam viver esses momentos difíceis, afirmou Carlos Cabecinhas na homilia da Santa Missa celebrada na igreja da Santíssima Trindade. « a serenidade do Francisco diante do sofrimento e a heroicidade da Jacinta na vivência dos últimos dias revelam-nos o modo exemplar como levaram às últimas consequências o Sim, queremos , resposta pronta que tinham dado a Nossa Senhora, recordou o sacerdote. Na Eucaristia dedicada aos doentes, em que receberam a unção, os que o desejaram, o presidente da celebração realçou que os pastorinhos, fazendo da sua vida uma oferta permanente a Deus, «não são um convite à resignação ou uma qualquer tentativa de sublimação de uma situação dolorosa, para a tornar mais suportável. E mesmo nos sacrifícios que faziam, o que os motivava era o amor a Deus que Nossa Senhora lhes dera a conhecer e a experimentar. Os doentes estão presentes desde a primeira hora, em Fátima. Na terceira e quarta aparições, Lúcia pede a cura de alguns doentes e «a partir daí, foi sempre crescendo o número de pedidos de intercessão e o número de doentes que se deslocavam a Fátima, na esperança da cura e para pedir a ajuda materna de Nossa Senhora na situação de sofrimento em que se encontravam, realçou o reitor. O exemplo destas duas crianças «é um veemente apelo a fazermos da nossa vida uma oferta a Deus, vivendo a doença como oportunidade para experimentar o amor de Deus e para corresponder a esse amor, disse no final da homilia Carlos Cabecinhas. a celebração terminou com a recitação, em conjunto da oração dos doentes, uma pagela distribuída no início da Eucaristia.