Tribunal guineense formalizou acusações contra militar do exército por violações em massa num protesto pró-democracia na capital da Guiné-Conacri, em 2009
Tribunal guineense formalizou acusações contra militar do exército por violações em massa num protesto pró-democracia na capital da Guiné-Conacri, em 2009Um tribunal guineense formalizou acusações contra um coronel do exército acusado de ser responsável por violações em massa, que ocorreram durante um protesto pró-democracia na capital da Guiné-Conacri, em 2009, avançou esta sexta-feira um responsável das Nações Unidas. a justiça na Guiné foi adiada, mas estes são sinais que não podem ser negados, afirmou Margot Wallstrom, representante especial do secretário-geral da ONU para a Violência Sexual em Conflitos. a 28 de setembro de 2009, os civis organizaram uma manifestação da oposição num estádio de futebol em Conacri quando as forças de segurança guineenses abriram fogo contra os manifestantes, matando pelo menos 150. Dos atos de violência resultaram ainda atos de abuso sexual e estupro de 109 mulheres. O tenente-coronel Moussa Tiegboro Camara foi acusado por um tribunal nacional pelas atrocidades – incluindo violação em massa – cometidas naquele dia. Camara é o oficial mais graduado ainda a ser acusado pelo seu papel no massacre.