Os norte-americanos sempre afirmaram a sua forte Política anti-drogas. No entanto, quando são soldados americanos os envolvidos as coisas não são tão claras.

Os norte-americanos sempre afirmaram a sua forte Política anti-drogas. No entanto, quando são soldados americanos os envolvidos as coisas não são tão claras.
Cinco soldados americanos foram detidos em finais de Março sob a acusação de tráfico de droga. a droga provinha da Colômbia, aproximadamente 15 quilos de cocaína, e era transportada num avião militar. Esta detenção foi fruto de um trabalho conjunto entre as autoridades colombianas e norte-americanas.

Os Estados Unidos já entregaram mais de 3 mil milhões de dólares nos últimos 4 anos, para ajudar as autoridades colombianas contra o tráfico de droga que alimenta o conflito interno que dura há já 40 anos. De acordo com a lei americana são permitidos 800 militares na Colômbia, destinados ao treino das forças armadas colombianas e a apoio logí­stico. São também permitidos 600 trabalhadores contratados pelo governo norte-americano.

é o segundo maior escândalo a afectar militares dos Estados Unidos na Colômbia. Em 1999 a esposa do antigo comandante das operações anti-droga norte-americanas na Colômbia, Laurie Hiett, confessou ter traficado cocaína e heroí­na em malas diplomáticas. Foi sentenciada a cinco anos de prisão. O seu marido, coronel James Hiett, confessou ter ajudado a sua esposa no branqueamento de dinheiro. Foi condenado a cinco meses de prisão.

a Colômbia pede agora a extradição destes soldados, afirmou o senador colombiano Jairo Clopatofsky. “Eles irão enfrentar a justiça colombiana com o mesmo rigor e tratamento que os colombianos suspeitos de serem narcotraficantes recebem nos Estados Unidos,” disse.

O ministro da defesa Jorge Uribe revelou, depois de se reunir com funcionários do estado americano, que um dos cinco suspeitos já foi libertado, mas os outros quatro continuam detidos.

Clopatofsky declarou que os soldados foram detidos na Colômbia por autoridades norte-americanas, que os levaram aos Estados Unidos para serem presos. Segundo o senador, esta acção vai contra o direito internacional.

Na quarta-feira, dia 6 de abril, o embaixador norte-americano na Colômbia, William Wood, comunicou que os três soldados ainda detidos vão beneficiar de imunidade diplomática. “Os soldados implicados neste caso fazem parte do pessoal militar da embaixada e beneficiam de um acordo assinado em 1974 entre os dois países. Esse acordo garante-lhes a imunidade. “