O enviado especial da ONU para os direitos humanos na Birmânia, Tomás Ojea Quintana, apelou em comunicado para que as eleições de abril próximo naquele país se realizem de forma livre e transparente
O enviado especial da ONU para os direitos humanos na Birmânia, Tomás Ojea Quintana, apelou em comunicado para que as eleições de abril próximo naquele país se realizem de forma livre e transparenteapós uma visita de seis dias à Birmânia, Ojea Quintana considerou as eleições parciais de 01 de abril como chaves. Poderão ditar a entrada no parlamento da líder da oposição e Nobel da Paz, aung San Suu Kyi. O enviado especial da ONU salientou que as autoridades birmanesas o informaram que estão a estudar a permissão da entrada de observadores internacionais no país, para monitorizarem o processo de votação. O responsável apresentará um relatório ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em março sobre a situação na Birmânia. Ojea Quintana afirmou que, apesar do rumo das reformas implementadas no país, ainda existem presos políticos e conflitos com as guerrilhas das minorias étnicas. O enviado especial da ONU realçou que o processo de reconciliação na Birmânia enfrenta ainda profundos desafios, devido às alegadas violações de direitos humanos. as autoridades locais foram aconselhadas a resolverem os crimes cometidos no passado. Não se pode ignorar o passado. Enfrentar a história recente e assumir as violações que o povo sofreu será necessário para garantir a reconciliação nacional e que as violações do passado não se voltarão a repetir, avisou Ojea Quintana. Desde março do ano passado, a Birmânia tem um governo civil, depois de ter sido governada desde 1962 por juntas militares.