Um contrato de venda de aviões de combate à Síria, no valor de 422 milhões de euros, aparece como um apoio ao regime do presidente Bashar al-assad, condenado pela comunidade internacional. a informação sobre o negócio foi veiculada pela imprensa russa
Um contrato de venda de aviões de combate à Síria, no valor de 422 milhões de euros, aparece como um apoio ao regime do presidente Bashar al-assad, condenado pela comunidade internacional. a informação sobre o negócio foi veiculada pela imprensa russaO negócio envolve a entrega de 36 aviões Yak-130, informa a Rosoboronexport, agência intermediária do Estado russo para a importação e exportação de material e tecnologia militar. a notícia do negócio foi conhecida na altura em que a organização não governamental Human Rights Watch classificou como «imoral o recuo da Rússia face ao regime de Bashar al-assad. O número de cinco mil mortos durante a repressão das manifestações pró-democracia, avançado pelas Nações Unidas, está manifestamente abaixo da realidade, face às notícias relativas aos bombardeamentos da cidade de Homes. Justificando o descarregamento na Síria, na semana passada, de um navio russo com armamento, apesar do embargo declarado da União Europeia, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, afirmou que a Rússia não recebe ordens de outros países e atuou em total respeito pelas leis internacionais. Lavrov acusou o Ocidente de fechar os olhos aos ataques da oposição síria e de lhes entregar armas. a Rússia tem sido uma forte aliada da Síria desde a ex-União Soviética, fornecendo-lhe aviões, mísseis, tanques e armas, e agora colocando obstáculos a uma resolução das Nações Unidas sobre a situação síria.