«Não acredito que quando começarem a morrer pessoas à fome, quando começar tudo numa barafunda, se continue a achar que vale a pena puxar a manta»
«Não acredito que quando começarem a morrer pessoas à fome, quando começar tudo numa barafunda, se continue a achar que vale a pena puxar a manta»«atónito. É deste modo que o bispo das Forças armadas e de Segurança se manifesta em relação às medidas tomadas pelo governo. «as medidas da troika são duras mas não me deixam surpreso, mas depois descubro que os nossos governantes vão além dos sacrifícios impostos pela troika e fico atónito, confessou Januário Torgal Ferreira, citado pelo jornal Dinheiro Vivo. O bispo diz notar «uma grande insensibilidade social, apesar de haver muita gente no governo com boas intenções. E questiona se «o exagero das decisões tomadas não estão a privar este povo dos recursos que tem?. Numa entrevista com várias críticas à governação, o prelado manifesta a sua preocupação para a taxa de desemprego de 13. 6 por cento e de mais de 30 por cento entre os jovens, «consequência das medidas que não são tomadas. Januário Torgal Ferreira criticou também o fim dos feriados, defendendo que não são este tipo de medidas que vão resolver os problemas. «Não são os trabalhadores por conta de outrem os assassinos do país, realça. ao mesmo tempo, chama a atenção para o facto desta ideia ser «uma calúnia e um aproveitamento, porque na crise revelam-se oportunidades para explorar os explorados.