Os habitantes do Cambodja contestam de forma pacífica a ocorrência de expulsões forçadas. as autoridades devem perseguir e apresentar à justiça os responsáveis pelos atos de violência exercidos contra os militantes
Os habitantes do Cambodja contestam de forma pacífica a ocorrência de expulsões forçadas. as autoridades devem perseguir e apresentar à justiça os responsáveis pelos atos de violência exercidos contra os militantesas autoridades do Cambodja devem acabar com o uso excessivo da força contra militantes pacíficos que lutam pelo direito à terra e ao alojamento, declarou a amnistia Internacional (aI), a 2 de fevereiro. No dia anterior, 1 de fevereiro, a polícia deteve e maltratou fisicamente várias mulheres que protestavam de forma pacífica contra as expulsões forçadas em Borei Keila. Em todo o país, os habitantes contestam de forma pacífica a ocorrência de expulsões forçadas e defendem os seus direitos, indica Donna Guest, diretora adjunta do programa Ásia Pacífico da aI. as autoridades devem perseguir e apresentar à justiça os responsáveis pelos atos de violência exercidos contra as comunidades em causa. Pelo menos duas das mulheres ficaram feridas durante a detenção e não receberam cuidados médicos. Nenhuma foi autorizada a contactar um advogado. Havia idosas entre as mesmas. as mulheres de Borei Keila exigem que as autoridades respondam às suas necessidades ao nível do alojamento. Em vez de calar essas pessoas intimidando-as e recorrendo à violência, as autoridades de Phnom Penh devem escutá-las, defende a responsável da aI. «Estas comunidades tem direito a uma solução rápida e conforme as obrigações jurídicas internacionais que exigem que o Cambodja proporcione alojamentos convenientes.