O apelo é da amnistia Internacional e surge depois de mais uma pessoa ter morrido durante as manifestações que assolam o país. Testemunhas locais apontam para o uso abusivo da força por parte da polícia
O apelo é da amnistia Internacional e surge depois de mais uma pessoa ter morrido durante as manifestações que assolam o país. Testemunhas locais apontam para o uso abusivo da força por parte da políciaO presidente senegalês, abdoulaye Wade, deve conter as forças de segurança, defende a amnistia Internacional, depois de uma terceira pessoa ter sido morta pela polícia e dezenas de cidadãos terem ficado feridos durante manifestações em todo o país. a vítima era um estudante que participava nos protestos, refere a organização para a defesa dos direitos humanos. Testemunhas locais apontam para um uso abusivo da força contra os manifestantes por parte das autoridades policiais. «Estávamos a falar calmamente quando de repente um veículo da polícia acelerou em direção à multidão. O carro atropelou o estudante a cinco metros de mim e depois os polícias voltaram-se para atirar contra nós, conta um deles. as forças de segurança devem fazer tudo o que puderem para «preservar vida e não ameaça-las, defende Salvatore Sagués. O perito da amnistia Internacional pede ainda aos movimentos que se opõem ao presidente que evitem atos de violência que possam fazer outras vítimas. as manifestações no Senegal tiveram início depois do Conselho Constitucional do país ter validado, a 27 de fevereiro, a candidatura do presidente Wade a um terceiro mandato. as eleições presidenciais estão marcadas para 26 de fevereiro.