«Bento XVI desafiou os cristãos a privilegiarem uma relação filial com Deus, fonte de “esperança” contra as situações de sofrimento que se verificam no mundo»
«Bento XVI desafiou os cristãos a privilegiarem uma relação filial com Deus, fonte de “esperança” contra as situações de sofrimento que se verificam no mundo»Na chuvosa quarta-feira invernal, a audiência geral do Papa aos peregrinos, fiéis e turistas ocorreu na sala Paulo VI, no Vaticano. O Papa partiu do exemplo de Jesus Cristo no Jardim das Oliveiras, onde mesmo perante a ameaça da morte, ele foi capaz de confiar os seus problemas ao Pai. «Também nós devemos ser capazes de entregar a Deus, na oração, os nossos sofrimentos e projetos, o nosso empenho em segui-lo, em sermos cristãos, e até mesmo o peso do mal que vemos em nós e à nossa volta, porque Ele nos dá esperança, defendeu o Pontífice.
Na iminência da sua Paixão, experimenta medo e angústia, lembra o Santo Padre. E convida Pedro, Tiago e João a rezar com Ele. «É um convite feito a todo o discípulo para que o siga pelo caminho da cruz, refere o bispo de Roma. Na sua oração, Jesus assume todas as angústias da humanidade, as dúvidas e intercessões da história da salvação e apresenta-as ao Pai.

ao aceitar a vontade do Pai, Jesus ensina que «é cumprindo a vontade de Deus que fazemos da terra o céu. aos peregrinos portugueses, Bento XVI pediu a Deus que «vos encha de esperança e conceda a luz para descobrir a sua vontade sobre a vossa vida e fazer dela o ponto de referência diário do vosso querer e do vosso ser.