Mais de 1,5 mil pessoas perderam a vida ou desapareceram em perigosas travessias marítimas da África para a Europa, em 2011. Crises políticas incentivaram africanos a migrar, assegura o aCNUR
Mais de 1,5 mil pessoas perderam a vida ou desapareceram em perigosas travessias marítimas da África para a Europa, em 2011. Crises políticas incentivaram africanos a migrar, assegura o aCNURO alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) revelou que mais de 1,5 mil pessoas morreram no mar Mediterrâneo, ao tentar entrar na Europa, em 2011. Grande parte das vítimas eram africanas. a agência das Nações Unidas confirma que as crises políticas no norte da África, nomeadamente na Líbia e na Tunísia, levaram mais pessoas a arriscarem as suas vidas em perigosas travessias marítimas. Trata-se do mais elevado número de mortes desde 2006, refere a Rádio ONU. De acordo com o porta-voz do acnur, Sybella Wilkes, inúmeros migrantes foram forçados a entrar nos barcos por guardas. No total, 58 mil pessoas tentaram fugir da violência do continente pela via marítima, no ano passado. Metade dos que chegaram à Europa eram da Tunísia. Malta recebeu cerca de 1,6 mil pessoas e a Grécia mais de mil. Nos primeiros dias do ano, três embarcações com migrantes foram identificadas no Mediterrâneo. Uma delas afundou-se, tendo causado a morte a 15 pessoas.