Vêm de perto e de longe, com os seus parcos haveres, mas com muita vontade de aprender. Uma a uma, as 12 famílias de catequistas chegaram, nestes dias, ao Centro Catequético do Guiúa, diocese de Inhambane, para um ano de formação
Vêm de perto e de longe, com os seus parcos haveres, mas com muita vontade de aprender. Uma a uma, as 12 famílias de catequistas chegaram, nestes dias, ao Centro Catequético do Guiúa, diocese de Inhambane, para um ano de formaçãoOs de mais longe, do norte de Moçambique, vêm de Mucuaba, distrito de Ile, da diocese do Gurué; os de perto, da paróquia do Guiúa, diocese de Inhambane. Todos, sem exceção, deixam as suas casas, as suas famílias alargadas e assumem o propósito de se formarem como catequistas, futuros agentes de evangelização e dinamizadores do desenvolvimento humano e cristão das suas comunidades. Com eles, vieram os filhos e joga-se aqui uma nova vivência de família, passando aos mais pequenos um testemunho importante de serviço e compromisso que não necessita de palavras. a formação é exigente. Logo de início, partem para outro lugar e aí habitam entre novos vizinhos, formando com eles comunidade. É o primeiro desafio, porventura, um dos mais marcantes que atravessará todo o ano formativo. ao longo do ano, é o tempo do estudo da Bíblia, da história da Igreja, da liturgia, da catequética; das várias formações proporcionadas pela diocese. até formações em agricultura, saúde, costura e culinária. É o tempo da oração diária, nas celebrações eucarísticas, e o tempo da pastoral, na catequese dada às várias comunidades da paróquia do Guiúa. Finalmente, é o tempo do trabalho na «machamba, que cada um irá desbravar e cultivar, garantindo assim parte importante do seu sustento. É o homem todo que se forma. É esse o empenho da diocese de Inhambane: a formação de agentes de pastoral, que irradiem o anúncio da palavra de Deus. É o grande desafio destes homens e mulheres: um ano de formação e compromisso com a sua fé, a sua Igreja e a sua comunidade.