a África não conhece o desenvolvimento e a estabilidade necessários para explorar as suas grandes riquezas porque os homens não se entendem, afirma o arcebispo Gabriel Mbilingui
a África não conhece o desenvolvimento e a estabilidade necessários para explorar as suas grandes riquezas porque os homens não se entendem, afirma o arcebispo Gabriel MbilinguiO presidente da Conferência Episcopal de angola e São Tomé (CEaST), Gabriel Mbilingui, defendeu ontem, na capital angolana, Luanda, que as igrejas africanas devem ser chamadas a estar ao serviço da paz, justiça e reconciliação. Isto, para contribuírem para a redução de conflitos e injustiças que subsistem algumas zonas do continente. a África não conhece o desenvolvimento e a estabilidade necessários para explorar as suas grandes riquezas porque os homens não se entendem, referiu à Imprensa, segundo a agência angop. a Igreja não pode passar ao lado desta situação, acrescentou. O arcebispo apontou em particular para o peso dos conflitos políticos e económicos. «O continente precisa de desenvolvimento. Mas para tal é preciso que haja pessoas competentes nos vários domínios da vida política, social, económica e cultural dos países, afirmou. Gabriel Mbilingui destacou ainda a importância de combater as tensões entre os muçulmanos e os católicos de forma a tornar o continente africano uma região pacífica. a justiça e a paz são dois importantes elementos para o desenvolvimento. O diálogo entre as Igrejas cristãs é um fator importante, lembrou ainda.