«Estes doentes estão à margem de tudo, até das crises. Somos nós que temos de ir ao seu encontro», escreve Rosa Celeste Ferreira no editorial da revista «O amigo dos leprosos»
«Estes doentes estão à margem de tudo, até das crises. Somos nós que temos de ir ao seu encontro», escreve Rosa Celeste Ferreira no editorial da revista «O amigo dos leprosos»No último domingo de mês de Janeiro, no dia 29, assinala-se o 59º Dia mundial dos leprosos. «É um acontecimento que nos interpela para pensarmos um pouco nos doentes que carregam na vida o sofrimento da doença da lepra e a vergonha e rejeição de muitos, afirma a associação Portuguesa amigos de Raoul Follereau (aPaRF)

Quando a lepra é diagnosticada e tratada atempadamente, evita-se a formação de úlceras, a afectação do sistema nervoso periférico, a produção de lesões graves nos pés, nas mãos e evitar a cegueira, salienta a aPaRF. Em Portugal, a aPaRF colabora com ajuda material e social, ao mesmo tempo que acompanha os casos mais urgentes e de maior necessidade, tanto nacionais como estrangeiros.

O dia mundial dos leprosos foi instituído pelas Nações Unidas, em 1954, a pedido de Raoul Follereau, o apóstolo dos leprosos do século XX. Ele dedicou 50 anos da sua vida a esta causa, aos «mais pobres dos pobres. Sempre lutou para «combater a lepra e todas as causas de exclusão social.