Uma campanha, lançada por organizações femininas do Chile, apela a uma maior participação das mulheres nos cargos públicos e nas tomadas de decisão. as chilenas representam 53 por cento do eleitorado mas no Senado são cinco por cento
Uma campanha, lançada por organizações femininas do Chile, apela a uma maior participação das mulheres nos cargos públicos e nas tomadas de decisão. as chilenas representam 53 por cento do eleitorado mas no Senado são cinco por centoRepresentantes de organizações femininas do Chile lançaram, estes dias, a campanha intitulada «Mais Mulheres ao Poder – Por uma democracia paritária. O objetivo da iniciativa é conseguir uma maior participação das mulheres em cargos de decisão pública e representação popular. as mulheres pedem uma nova Constituição política, um sistema eleitoral que assegure a representatividade, uma legislação que promova a igualdade entre homens e mulheres nos processos de tomada de decisões e partidos políticos paritários. a campanha sugere ainda realização de um debate sobre a urgência de se aprofundar a democracia, com a participação dos órgãos do poder público e a população, refere a agência adital. Durante o lançamento da campanha, lançaram a seguinte pergunta: «Não acha que falta algo à democracia para que ela possa avançar?. À pergunta dirigida à população e que pretendia incentivar a reflexão, respondem sim. Segundo as mesmas, é necessário uma maior participação das mulheres na política. as organizações participantes são o Centro de Estudos da Mulher, o Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Mulher, a Corporação Humanas, a Corporação La Morada, a Fundação Dialoga, o Movimento Pró Emancipação da Mulher Chilena e o Observatório de Género e Equidade. Em 2012, realizam-se eleições municipais no Chile. É portanto uma oportunidade para a mulheres do país se afirmarem no campo político. atualmente, as chilenas representam 53 por cento do eleitorado e 43 por cento dos trabalhadores. apesar disso, a participação feminina em cargos públicos é baixa. Calcula-se que seja de 12,7 por cento, um número inferior à média latino-americana, situada nos 20 por cento. No Senado chileno, as mulheres são apenas cinco por cento, entre os deputados, 13 por cento, e no gabinete presidencial, 18 por cento.