Calcula-se que haja mais de um milhão de pessoas infetadas com o ví­rus da Sida na RD Congo. Mas, apenas 44 mil doentes têm acesso ao tratamento aRV
Calcula-se que haja mais de um milhão de pessoas infetadas com o ví­rus da Sida na RD Congo. Mas, apenas 44 mil doentes têm acesso ao tratamento aRV a organização humanitária internacional, Médicos Sem Fronteiras (MSF), alerta para a situação dos doentes infetados com o vírus do HIV/Sida, na República Democrática do Congo. O facto das autoridades congolesas não fazerem do vírus uma prioridade e a diminuição dos doadores de fundo dificulta o acesso dos pacientes ao tratamento. No Centro Hospitalar de Kabinda, na capital, Kinshasa, observa-se um grande aumento do número de pacientes com sérias complicações devido à falta de tratamentos. Trata-se de um sofrimento «inaceitável, consideram os MSF. «Eu trabalhei com pacientes seropositivos em muitos países africanos, mas a realidade que observo na RD Congo é algo que não acontecia há anos em nenhum outro local, assegura anja De Weggheleire, coordenadora da organização no país africano. « a situação aqui lembra-me a época em que o tratamento antirretroviral (aRV) ainda não estava disponível. Os nossos médicos têm que tratar sérias complicações que poderiam ser evitadas se os pacientes tivessem acesso ao tratamento cedo, acrescenta. Calcula-se que haja mais de um milhão de pessoas infetadas com o HIV na RD Congo. atualmente, apenas 44 mil doentes recebem tratamento aRV, uma das taxas mais baixas do mundo. Dos países africanos, de acordo com a organização, só a Somália e o Sudão apresentam valores tão baixos.