ataques no estado de Jonglei manifestam uma extrema violência. Deslocados não estão em segurança nas florestas pois são privados dos bens essenciais para a sua sobrevivência; fugir já não basta
ataques no estado de Jonglei manifestam uma extrema violência. Deslocados não estão em segurança nas florestas pois são privados dos bens essenciais para a sua sobrevivência; fugir já não bastaNo estado de Jonglei, os civis continuam a sofrer com violentos conflitos internos. a organização humanitária internacional, Médicos Sem Fronteiras, continua a receber feridos nas suas instalações e revela que há muitas vítimas escondidas nas florestas. Os ataques na região de Jonglei são de uma extrema violência, denuncia a entidade. Os deslocados que fogem para zonas mais isoladas devido à insegurança não têm abrigos e acedem com dificuldades à alimentação. São portanto mais vulneráveis a determinadas doenças como a malária ou doenças respiratórias. Muitos, ao regressarem a casa, apenas encontram as cinzas das suas habitações. Hospitais, clínicas e fontes de água também são objeto de violência dos grupos armados, o que deixa subentender que se trata de uma tática: privar as pessoas dos bens mais essenciais. Colette Gadenne, coordenadora de operações de MSF no Sudão do Sul, mostra-se preocupada com os atos de violência contra os civis: «após esses ataques, muitas mulheres e crianças que levaram tiros, ou que foram esfaqueadas ou espancadas, estão procurando os MSF. Elas acham que estão seguras escondidas na mata, mas, pelo visto, fugir não é o suficiente. a organização atua no Sudão do Sul desde 1978, e atualmente desenvolve uma dezena de projetos em oito estados. Os MSF também dão apoio às estruturas do Ministério da Saúde em seis localidades do estado de Jonglei, prestando cuidados básicos a cerca de 285 mil pessoas. Em 2011, as instalações da organização nas localidades de Lekwongole, Pibor e Pieri foram atacadas durante os confrontos internos. a organização condena os atos de violência contra civis ou equipes médicas.