Forças de segurança não devem abandonar os locais onde estão previstos protestos, mas sim garantir que os cidadãos possam exercer os seus direitos, defende a amnistia Internacional. Egí­pcios comemoram a 25 de janeiro o primeiro aniversário da revolução
Forças de segurança não devem abandonar os locais onde estão previstos protestos, mas sim garantir que os cidadãos possam exercer os seus direitos, defende a amnistia Internacional. Egí­pcios comemoram a 25 de janeiro o primeiro aniversário da revoluçãoOs dirigentes militares egípcios devem garantir a proteção dos manifestantes pacíficos e o respeito pelo direito de reunião dos cidadãos, defende a amnistia Internacional (aI). a organização lembra que hoje, 25 de janeiro, assinala-se o primeiro aniversário do início do movimento revolucionário que levou à destituição do presidente Hosni Moubarak. O ministro do Interior do Egito anunciou a 23 de janeiro que as forças de segurança pública não vão estar presentes na famosa praça Tahrir ou em outros locais, onde estão previstas manifestações por ocasião deste primeiro aniversário. Uma decisão que a aI contesta. «Em vez de abandonar os sítios que devem acolher manifestações, as forças de segurança deveriam agir de forma responsável certificando-se que cada um possa exercer o seu direito à liberdade de expressão e de reunião pacífica, defende Hassiba Hadj-Sahraoui, diretora adjunta da organização para a região do Médio Oriente. Os manifestantes vão prestar homenagem às pessoas que faleceram e ficaram feridas no âmbito das manifestações de 2011. as cenas de violência de há um ano atrás não devem repetir-se, apela a organização. Desde a «Revolução de 25 de janeiro, a forças de segurança – soldados e polícias militares – atuaram várias vezes para reprimir manifestações, tendo-se verificado em muitas situações um uso excessivo da força. Poucos casos de violência foram investigados, denuncia a aI.