«O martí­rio cristão é mais do que dar a vida por qualquer causa nobre. é a plena imitação de Cristo, a participação perfeita na sua missão redentora», defendeu o cardeal patriarca de Lisboa
«O martí­rio cristão é mais do que dar a vida por qualquer causa nobre. é a plena imitação de Cristo, a participação perfeita na sua missão redentora», defendeu o cardeal patriarca de LisboaHoje em dia, há notícias de mártires cristãos e de perseguidores, assinalou o bispo de Lisboa. Essa atualidade do martírio verifica-se no sofrimento dos cristãos, «o mártir é uma testemunha, diz o patriarca. E o testemunho dos cristãos «comunica a fé e faz crescer a Igreja. Então devemos promover o martírio? «De modo nenhum; devemos promover, isso sim, a vivência de todo o sofrimento em união ao sofrimento de Cristo, garante o purpurado. a Igreja « procura mitigar o sofrimento humano e, por outro lado, «dá-lhe um sentido sublime e transcendente, sublinhou.
Na solenidade de São Vicente, padroeiro do Patriarcado e protetor da cidade de Lisboa, José Policarpo afirmou que «não há fidelidade cristã sem aceitar participar na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo e que o martírio é o «seguimento de Cristo até às últimas consequências. No entanto, «o sentido místico do martírio não deve impedir todas as forças que lutam pela dignidade do homem de denunciar e isolar os perseguidores. É , aliás, «uma batalha de civilização, acrescentou.