Igreja une-se ao grande evento que eleva Guimarães à categoria de capital europeia da cultura. Nesta ocasião, o secretariado nacional da Cultura, da Igreja portuguesa, com uma nota, associa-se a quantos vivem este momento com entusiasmo e esperança
Igreja une-se ao grande evento que eleva Guimarães à categoria de capital europeia da cultura. Nesta ocasião, o secretariado nacional da Cultura, da Igreja portuguesa, com uma nota, associa-se a quantos vivem este momento com entusiasmo e esperançaNa ocasião em que a cidade de Guimarães se torna capital europeia da cultura, a Igreja em Portugal, através do seu Secretariado da Pastoral da Cultura, vem publicamente manifestar a sua viva alegria e associar-se a quantos vivem este momento com entusiasmo e esperança. É próprio da pessoa humana necessitar de cultura, recordava o Concílio Vaticano II. É importante que olhemos assim para a cultura: como uma necessidade humana de primeira grandeza e nunca como um acessório eventual. De facto, a cultura é um espantoso laboratório de vida nas diversas formas em que a criação se expressa. Ela permite-nos o reencontro profundo, e sempre novo, não só com a herança de gerações, mas também com o nosso próprio presente que, sabemos, ficaria incompleto se não nos estimulasse, a todos, a fazer a experiência efetiva da sabedoria e da beleza. Neste momento saudamos de uma forma particular os artistas e agentes culturais. a nossa sociedade precisa dos artistas. Todos temos uma dívida de gratidão por quantos e quantas através das suas obras dão corpo às grandes aspirações humanas e espirituais. Num tempo de crise económica, que toca a todos, é fundamental que o trabalho dos artistas seja considerado na sua dignidade. Fazemos votos que Guimarães, já berço da nossa nacionalidade, represente nesta hora nacional um testemunho de vitalidade, de confiança no talento dos jovens e de encontro na alegria, que é o sal da vida.