Lau Fat-wai, cidadão português de etnia chinesa, corre o risco de ser executado dentro de uma semana, na China
Lau Fat-wai, cidadão português de etnia chinesa, corre o risco de ser executado dentro de uma semana, na China a amnistia Internacional (aI) pede às autoridades chinesas para travarem a execução. «Independentemente dos delitos que lhe são imputados, a pena de morte é um castigo desumano e inútil, cuja abolição é defendida pela União Europeia, salienta a aI em comunicado. a organização lançou uma «açcão Urgente para que as autoridades chinesas não executem Lau Fat-wai. ao mesmo tempo apelam a que lhe seja permitido receber visitas da família, que não vê desde 2006, bem como eventual tratamento médico.
a aI adianta ainda que «apesar dos compromissos assumidos internacionalmente pela China sobre a adoção de padrões internacionais para julgamentos justos, isso não ocorre para os condenados à morte. E nestes casos «não existe presunção da inocência, há interferência política e as confissões obtidas sob tortura são aceites como provas. além disso – denuncia a aI – «os acusados têm também frequentemente o acesso aos advogados limitado, aos quais é dado um tempo insuficiente para consultar os processos.

Lau Fat-wai, de 51 anos, residente em Macau, foi detido em abril de 2006 na China e acusado de transportar drogas e de contrabandear materiais para fabrico de drogas. Condenado à morte pelo Tribunal de Guangzhou em 2009, viu a sentença confirmada em segunda instância em setembro de 2011. O caso está ainda em apreciação no Supremo Tribunal Popular mas se este ratificar a sentença, Lau Fat-wai poderá ser executado dentro de uma semana.