Novo projeto destaca o papel das escolas no combate da discriminação racial e étnica. Pretende-se identificar as boas práticas já existentes e desenvolver recursos educacionais nesta matéria
Novo projeto destaca o papel das escolas no combate da discriminação racial e étnica. Pretende-se identificar as boas práticas já existentes e desenvolver recursos educacionais nesta matéria«Ensinando Respeito para Todos é o nome do projeto que resulta da cooperação entre a Unesco, agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, Estados Unidos e Brasil. a iniciativa, lançada ontem, destaca o papel das escolas no combate da discriminação racial e étnica. O objetivo é conceber currículos que promovam a tolerância e os direitos humanos nas escolas, nos próximos três anos, adianta a Rádio das Nações Unidas. Numa primeira fase, o projeto vai proceder a uma avaliação da legislação, currículos e políticas que já respondem à desejada educação para a tolerância e identificar as melhores práticas. Numa segunda fase, o projeto irá então desenvolver recursos educacionais. Serão entregues ferramentas práticas e livros didáticos sobre a matéria. Está prevista a constituição de um grupo de peritos na luta contra o racismo, educação para a tolerância e direitos humanos e a criação de plataformas online. O racismo, a xenofobia e a intolerância são problemas que se fazem sentir de uma forma crescente um pouco por todo o mundo. Para a UNESCO, a educação é um fator chave na promoção de um espírito de tolerância, da convivência, e no combate da discriminação e violência. « a escola, talvez, seja o grande instrumento de igualização. Se tivermos uma escola que ensine e que eduque de uma forma igual os cidadãos, esses cidadãos vão chegar com as mesmas condições de disputa ao mercado de trabalho e condições de vida lá na frente, afirmou o secretário-executivo da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial no Brasil, Mário Theodoro Lisbôa. apesar de ainda haver um longo caminho a percorrer, o país esta na direção certa, considera o representante do Brasil. «Na educação é que a gente vai formar pontos de vista, mas também preconceitos, ou destruir os preconceitos, referiu, segundo a Rádio das Nações Unidas.com uma educação aberta e pluralista, «vamos ter brasileiros menos preconceituosos e brasileiros que vão estar acostumados a um país mais diversificado, explicou.