«Ninguém leva a sério a situação dos cristãos, porque, na mente comum, somos cidadãos de “segunda classe”», garante um político católico do Paquistão. Denuncia a situação em que se encontram os cristãos apesar dos perigos que corre
«Ninguém leva a sério a situação dos cristãos, porque, na mente comum, somos cidadãos de “segunda classe”», garante um político católico do Paquistão. Denuncia a situação em que se encontram os cristãos apesar dos perigos que corre«Os cristãos em algumas áreas de Karachi vivem nas piores condições de escravidão. E as instituições não tomam conhecimento. Não possuem direitos, são discriminados e violentados, considerados indignos, porque são cristãos garante Michael Javed, político católico paquistanês. É uma situação horrível, considera. Mais de 5 mil cristãos de Essa Nagri, ayub Goth e Bhittaiabad vivem amedrontados. Os responsáveis pela violência são membros de partidos étnicos e islâmicos como o «Pasthun Student Federation, acrescenta o mesmo. «alguns dizem que somos pró-ocidentais e não devemos ter o direito de ir às igrejas. Não nos querem num estado que, para eles, deve ser islâmico. Muitas vezes não podemos abrir a boca. Estamos pior do que escravos, afirma, segundo a agência Fides. Os cristãos paquistaneses vivem hoje numa grande insegurança: não possuem representação pública, nem contam na cena política. «Ninguém leva a sério a situação dos cristãos, porque, na mente comum, somos cidadãos de “segunda classe”, explica o político. À imprensa internacional diz: «É bem-vinda aqui para documentar as condições desumanas dos cristãos. a comunidade internacional «muitas vezes ignora esta situação e a informação é importante, defende. «Passamos provações e as instituições não agem. O deputado assume que tem tentado ser uma voz forte em defesa dos cristãos, apesar dos perigos a que se sujeita de forma consciente: «Sei que, dizendo estas coisas, estou em perigo, mas o país precisa de vozes fortes que defenda a vida e os direitos dos cristãos.