Experiência dos Estados Unidos no combate do consumo de crack, droga ilí­cita, e da violência associada pode servir de modelo para outros países. Destaca-se a adoção de medidas como o reforço das forças de segurança nas ruas
Experiência dos Estados Unidos no combate do consumo de crack, droga ilí­cita, e da violência associada pode servir de modelo para outros países. Destaca-se a adoção de medidas como o reforço das forças de segurança nas ruasEm duas décadas, os EU a conseguiram reverter os índices de criminalidade relacionados com a droga. Para o conseguir, tiveram de instaurar várias medidas que hoje podem servir de modelo para outros países como o Brasil. O aumento do número de polícias nas ruas e o reforço do sistema prisional, o endurecimento das leis contra o tráfico com penalizações mais severas foram algumas das ações implementadas nos EU a para combater a violência derivada do consumo de crack, entre 1984 e a década de 90. Trata-se de uma droga que é fumada e composta por cocaína. a taxa de homicídios baixou consideravelmente, adianta a emissora britânica, BBC. Em Washington, por exemplo, o número de assassinatos caiu de 482 para 131, em 2010 e, em Nova York, a queda foi de 2. 245 homicídios para pouco mais de 500, em 2010. Outros motivos são apontados para os resultados obtidos na redução da criminalidade.com o passar dos anos, o crack deixou de ser um produto novo o que alterou o mercado desta droga. Prevalecem também as teorias do envelhecimento da população e das alterações demográficas para explicar a diminuição da violência. atualmente, os EU a ainda conta com mais de nove milhões de consumidores desta droga. «apenas tentar desarticular o mercado de drogas, sem implementar outros programas para ajudar as pessoas que querem tratamento, não tem tantas hipóteses de funcionar quanto uma abordagem multifacetada que envolva não apenas ação policial, mas também o fornecimento de serviços (aos usuários), explica o economista, Paul Heaton, segundo a BBC. De acordo com o mesmo, faltam ações de prevenção, como sucedeu em relação ao tabaco e a outras drogas, por exemplo.