«Cheios, intensos, inesquecí­veis», assim foram os dias 7 e 8 de janeiro na missão do Sumbe, em angola, afirma o padre Ví­tor Mira
«Cheios, intensos, inesquecí­veis», assim foram os dias 7 e 8 de janeiro na missão do Sumbe, em angola, afirma o padre Ví­tor Mira a inauguração e bênção da nova da parte da casa, Ondjoyetu, concluída em pouco mais de três meses, foi o grande momento de sábado, 7 de janeiro. O bispo de Leiria-Fátima, antónio Marto presidiu à bênção da segunda fase da casa da missão da diocese de Leiria-Fátima no Sumbe.comunidades distantes, algumas a 100 quilómetros, quiseram marcar presença, apesar da distância.

a celebração da Eucaristia na igreja paroquial da Pedra Um, foi presidida por antónio Marto e concelebrada pelo bispo da diocese, Benedito Roberto, e pelo o arcebispo emérito de Lubango, Zacarias Kamwenho, que também foi bispo de Sumbe entre 1975 e 1995. Os padres da diocese de Leiria-Fátima ao serviço na missão do Sumbe, Vítor Mira e David Nogueira e ainda vários padres angolanos também concelebraram na Santa Missa.

«ainda antes da missa, antónio Marto foi esperado perto da igreja por várias dezenas de pessoas que, bem ao jeito africano, o acolheram com cânticos, danças e palmas, exprimindo assim a sua alegria por tão considerada visita, assinala o padre Vítor Mira. Na sua homilia, o bispo de Leiria-Fátima sublinhou «a importância da missão como expressão da solidariedade de muita gente e concretização de um sonho que permite realizar o trabalho missionário no Gungo, revela o sacerdote em missão.

No domingo, solenidade da Epifania e «dia da geminação, a celebração da Eucaristia juntou os bispos das duas dioceses na igreja mãe de uma delas. O acordo de geminação foi formalizado em 2006, em Fátima. agora, a cerimónia em angola, marcou também este momento de amizade e cooperação das duas dioceses.

Benedito Roberto manifestou a sua satisfação pelos caminhos que a geminação têm seguido, assinala Vítor Mira. O bispo do Sumbe «valorizou a presença da equipa missionária da diocese de Leiria-Fátima na sua diocese e lançou o desafio de se darem mais alguns passos no aprofundamento da relação entre estas duas dioceses irmãs, comenta o padre.

Na homilia, antónio Marto apresentou-se como «peregrino e missionário que veio a terras de angola para partilhar a sua fé e também acolher o testemunho da mesma fé desta igreja irmã. O prelado referiu-se ainda ao facto da comunidade do Gungo ser «profundamente carente e necessitada. a celebração durou mais de duas horas e foi «muito participada.