O observatório sírio dos Direitos Humanos noticiou que 21 civis foram mortos, a 7 de janeiro, na Síria. Dezassete deles forma mortos pelas forças de segurança e quatro por «rocket» que visava os apoiantes de Bachar al-assad
O observatório sírio dos Direitos Humanos noticiou que 21 civis foram mortos, a 7 de janeiro, na Síria. Dezassete deles forma mortos pelas forças de segurança e quatro por «rocket» que visava os apoiantes de Bachar al-assadForças leais ao presidente sírio, Bachar al-assad continuam a matar, indiferentes à presença dos observadores da Liga Árabe. Em Homs, no centro do país, durante uma concentração contra o regime, as forças de segurança abriram fogo sobre os manifestantes e mataram sete pessoas, informou o presidente do observatório sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami abdel Rahmane, que vive na Grã-Bretanha. Desconhecidos dispararam um «rocket sobre um bairro onde residem opositores do regime e durante o qual moradores desfilavam com faixas em memória das vítimas do atentado perpetrado em Damas que causou quatro mortos e inúmeros feridos”, acrescentou o militante do observatório. Em Maarret Dabsé, na província de Idleb, no noroeste, 10 civis foram mortos por disparos das forças de segurança, refere a agência Lusa. Em Harasta, na região de Damas, quatro pessoas também morreram na sequência de disparos efetuados por forças de segurança. Milhares de pessoas participaram hoje, na região de Damas, nos funerais das 26 vítimas dos atentados suicidas perpetrados na sexta-feira no centro da capital síria, após o qual o regime prometeu responder com mão de ferro. O atentado, que fez 63 feridos, foi atribuído pelas autoridades aos terroristas, enquanto os opositores de Bachar al-assad o imputaram ao regime. Na sexta-feira, a repressão fez 17 mortos na Síria, onde dezenas de milhar de pessoas se manifestaram para reclamar uma intervenção das Nações Unidas contra a repressão sangrenta em curso no país e que dura há nove meses, tendo causado já 5. 000 mortos.