as autoridades chinesas do sudoeste do país informaram que dois monges tibetanos atearam fogo ao corpo e um deles morreu, segundo a agência oficial de notícias Xinhuaas autoridades chinesas do sudoeste do país informaram que dois monges tibetanos atearam fogo ao corpo e um deles morreu, segundo a agência oficial de notícias XinhuaO monge imolado, de 18 anos, ateou o fogo ao seu próprio corpo na sexta-feira passada, 6 de janeiro, num hotel da localidade de aba, na província sudoeste de Sichuan. O outro monge, de 22 anos, sobreviveu já que a polícia conseguiu apagar o fogo. as investigações policiais indicam que os monges decidiram imolar-se por estarem envolvidos no roubo de uma estátua de Buda do mosteiro de Kirti, onde moravam. Um especialista em Tibetologia citado pela Xinhua assinalou que, recentemente, vários monges tiraram a própria vida instigados pelos seus líderes religiosos, como castigo por estarem envolvidos em más condutas, como prostituição, jogos de azar e roubo.
Mas a maioria das imolações pretendem denunciar a repressão que a China exerce sobre o povo tibetano e exigem a liberdade para o Tibete, assim como o regresso do Dalai Lama, líder espiritual exilado na Índia desde 1959. O governo chinês nega que reprima os tibetanos e condenou, em diversas ocasiões, esta cadeia de imolações, classificando-as como atos terroristas, e acusa o Dalai Lama de ser o instigador de tais atos, devido ao monge ter organizado orações em homenagem aos suicidas. Pequim considera que esta atitude pretende apenas criar heróis. No ano passado, foram registadas 12 imolações, cujas causas não puderam ser confirmadas, porque o governo chinês impede os jornalistas e observadores estrangeiros de terem acesso ao Tibete desde 2008.