milícias na Líbia querem influenciar escolhas políticas, considera um professor da Universidade da Califórnia. Presidente do Conselho Nacional de Transição receia uma guerra civil
milícias na Líbia querem influenciar escolhas políticas, considera um professor da Universidade da Califórnia. Presidente do Conselho Nacional de Transição receia uma guerra civilNa Líbia, as milícias «guardam as armas para influenciar as escolhas políticas, considera Kader abderrahim, professor na Universidade da Califórnia. Em relação aos confrontos de antigos rebeldes, nos primeiros dias de janeiro, o especialista lembra: «Essas milícias que se constituíram para combater Kadhafi em Misrata, Syrte ou Tripoli reclamam hoje contrapartidas políticas para depor as armas. Porém, o Conselho Nacional de Transição da Líbia, que está entre a redação de uma Constituição e a organização de futuras eleições, tem uma margem de manobra muito reduzida, considera. « a situação é caótica e não é uma surpresa, afirma o professor, admitindo que há «ameaças diretas contra o Conselho Nacional de Transição.

as armas que as milícias detêm são «um bom argumento para influenciar as escolhas políticas. Mas, constata: «O CNT não detém toda a autoridade nem os meios militares nem a vontade política de entrar em confronto com as milícias. O perito em assuntos sobre o Magreb e o Islamismo, entrevistado pelo jornal Le Monde, considera a declaração do presidente do CNT, em que admite recear uma guerra civil, uma manifestação de «impotência. «Sem segurança, não pode haver justiça, progresso, eleições, cada um quer fazer a sua própria lei. Não haverá segurança enquanto os combatentes recusarem entregar as armas, afirmou Moustapha abdeljalil, ontem.

*Texto escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico