Manuel Pinto da Costa prometeu fazer de 2012 o ano da «transparência e combate à corrupção».com reformas na justiça, o presidente promete um «grande fórum internacional» para debater o problema
Manuel Pinto da Costa prometeu fazer de 2012 o ano da «transparência e combate à corrupção».com reformas na justiça, o presidente promete um «grande fórum internacional» para debater o problemaDirigindo-se à nação por ocasião do fim do ano, o chefe de estado assumiu pessoalmente a realização, em 2912, de um grande fórum internacional de combate à corrupção. Deste modo, o arquipélago poderá assumir a curto prazo, no continente africano, uma posição exemplar em relação à transparência e às boas práticas de governação, refere a agência Lusa. Em 2012, vou promover uma série de iniciativas nesse domínio, entre as quais um grande fórum internacional sobre o combate à corrupção, afirmou o presidente.com esta iniciativa, pretende projetar o país além fronteiras e permitir a São Tomé e Príncipe assumir, a curto prazo, uma posição exemplar e de primeira linha no continente africano, no que respeita à transparência e boas práticas de governação, declarou Pinto da Costa.

Os elevados índices de pobreza do arquipélago, segundo o presidente são-tomense, fazem com que todos os setores sejam prioritários. Mas há uma condição que é essencial e transversal a todos eles: o da transparência e combate à corrupção, explicou. Todas as iniciativas serão tomadas no âmbito da presidência da República, de modo a que, através do exemplo, se instale definitivamente na nossa sociedade um clima de tolerância zero à corrupção, que produza resultados palpáveis e concretos. Pinto da Costa lembrou que, em 2011, a economia são-tomense registou uma taxa de crescimento razoável e verificaram-se alguns progressos no clima de negócios validado internacionalmente pelo Banco Mundial. São, sem dúvida, sinais positivos, mas que não chegam para omitir a realidade de pobreza em que vive a maioria da nossa população, sublinhou o chefe de estado.

ao crescimento económico que o país registou nos últimos anos, devem corresponder melhorias concretas da vida dessa maioria silenciosa da nossa população que em pleno século 21 continua a viver no limiar mínimo de sobrevivência, o que não pode deixar ninguém indiferente ou de braços cruzados, advertiu o governante. Sem qualquer transigência ou concessão e em qualquer circunstância ou conjuntura, o presidente prometeu defender a coesão social no seu país, como um fator importante da coesão nacional, um princípio inerente à unidade de São Tomé e Príncipe como nação. Lembrou que o presidente da república não governa, não é um líder da oposição, muito menos será um qualquer contra poder no quadro constitucional de separação de poderes que caracteriza qualquer regime democrático e acrescentou que rejeita ser um presidente meramente decorativo. Sublinhou ainda que a reserva e o sentido de Estado não devem ser confundidas com inação ou demissão das responsabilidades enquanto primeiro magistrado da nação.