a Coreia do Norte pediu que seu povo se agregue à volta do novo líder, Kim Jong-un. Terá que ser o povo a resolver o problema da escassez de alimentos com o seu trabalho
a Coreia do Norte pediu que seu povo se agregue à volta do novo líder, Kim Jong-un. Terá que ser o povo a resolver o problema da escassez de alimentos com o seu trabalhoO povo proteja Kim Jong-un como escudos humanos, defendendo a política de seu falecido pai, Kim Jong-il. Os três principais jornais do país afirmaram em editorial, tradicionalmente publicado no primeiro dia de ano-Novo, que Kim Jong-un tem legitimidade para levar adiante a batalha revolucionária iniciada pelo seu avô, Kim Il-sung, e desenvolvida pelo seu pai, que morreu há duas semanas. Kim Jong-un, o líder supremo de nosso Partido e de nosso povo, é a bandeira da vitória e a glória da Coreia Songun, isto é, da política militar do país, é o centro eterno da sua unidade, escreveu o editorial da agência de notícias KCNa.

O jovem e inexperiente Kim é precisamente idêntico ao seu pai, afirma o editorial. O Partido, o exército e todas as pessoas devem possuir a firme convicção de que se tornarão baluartes e escudos humanos até àmorte na defesa de Kim Jong-un. O editorial descreveu o problema da alimentação da Coreia do Norte como uma questão urgente, para que o Partido dos Trabalhadores construa um país próspero.
Entretanto o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, garantiu, no seu discurso de ano-Novo, que Seul abrirá uma janela para a melhora das relações com a nova Coreia do Norte de Kim Jong-un, segundo a agência local Yonhap. O presidente expressou a sua esperança de que o novo ano marque um ponto de inflexão quando se abordar o programa nuclear da Coreia do Norte, com o reatamento das conversações entre as duas partes. Recorde-se que o processo está bloqueado desde 2008. Lee Myung-bak convidou, mais uma vez, a Coreia do Norte a renunciar de forma incondicional às armas nucleares para poder regressar ao diálogo multilateral, que permitiria ao país comunista negociar assistência exterior para melhorar a sua debilitada economia.

O presidente sul-coreano também advertiu que se Pyongyang voltar às provocações, Seul responderá solidamente a qualquer delas, referindo-se aos ataques à embarcação Cheonan e à ilha Yeonpyeong, de 2010, dos quais a Coreia do Sul culpa a Coreia do Norte. O objetivo mais importante neste momento é a paz e a estabilidade na Península Coreana, afirmou Lee Myung-bak. Texto redigido segundo novo acordo ortográfico