No início deste ano «que vai ser difícil», o cardeal patriarca de Lisboa dedicou homilia da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus e dia mundial da paz à juventude, através da mensagem do Papa para este dia
No início deste ano «que vai ser difícil», o cardeal patriarca de Lisboa dedicou homilia da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus e dia mundial da paz à juventude, através da mensagem do Papa para este dia«Todos o anunciam como um ano difícil, exigente, em que, para não soçobrarmos no desânimo, precisamos de recorrer a todas as forças que nos dão coragem para lutar e que são o fundamento da nossa esperança e da nossa alegria, afirmou José Policarpo. Na Eucaristia deste primeiro dia do ano, na paróquia de Nossa Senhora Rainha dos apóstolos da Ramada, o cardeal defendeu que «ninguém se admire que nós, os cristãos, procuremos em Jesus Cristo a força para reagir às adversidades, o desafio de uma vida diferente. algo que «nos levará a nunca desistirmos de construir a justiça e a ser obreiros da paz, acrescentou.
José Policarpo salientou que a Igreja «precisa de «anunciar a boa nova da justiça e da paz aos jovens, sujeito principal da mensagem de Bento XVI para este dia. «Eles estão na fase da descoberta da vida: caminhar com eles é ajudá-los a descobrir, pelo nosso empenho, os caminhos novos onde brotem a justiça e a paz, explicou o patriarca. até agora, «a doutrina social da Igreja não tem estado muito presente no anúncio evangelizador, e ela é a palavra da Igreja a iluminar e a dar sentido a cada realidade concreta. Ela tem, necessariamente, de fazer parte, da nova evangelização sem esquecer a realidade concreta, em cada momento da história.
a doutrina da Igreja sobre o homem concreto, em sociedade, a transmitir aos jovens «abrir-nos-á para o primado da generosidade sobre o egoísmo, ensinar-nos-á a privilegiar o bem-comum, ajudar-nos-á a não limitar os anseios do nosso coração à materialidade das coisas. Por outro lado «abrir-nos à dimensão transcendente do homem e da história, e a ansiarmos, nesta luta presente pela justiça, por uma sociedade definitivamente digna do homem, os novos céus e a nova terra. José Policarpo está confiante que será este «optimismo da esperança que os jovens hão-de introduzir na sociedade.