Theo Neewrayson trabalha para a Tiyatien Health, organização humanitária e parceira da agência das Nações Unidas para os Refugiados. O jovem de 33 anos fala sobre a importância de dar apoio psicológico aos refugiados
Theo Neewrayson trabalha para a Tiyatien Health, organização humanitária e parceira da agência das Nações Unidas para os Refugiados. O jovem de 33 anos fala sobre a importância de dar apoio psicológico aos refugiados«Eu mesmo fui um refugiado liberiano na Costa do Marfim – estes marfinenses são o meu povo, começa por explicar o jovem liberiano. Theo Neewrayson tinha 12 anos quando fugiu para a Costa do Marfim com os seus irmãos e começou a trabalhar no campo. «Os marfinenses receberam-nos e agora somos nós que cuidamos deles, recorda.
Trabalha como agente de saúde comunitária e fornece serviços de apoio psicológico, mas o seu trabalho vai além disso. Também dá aconselhamento, participa na realização de campanhas de consciencialização para doenças graves como o vírus do HIV, e para a prevenção das mesmas.

«ajuda bastante dizer às pessoas que estão a sofrer que elas não estão sozinhas. Nós organizamos sessões em grupo para compartilhar experiências. Às vezes, durante as sessões, eu mesmo conto a minha história de fuga porque isso ajuda as pessoas a abrirem-se, explica, segundo o site do aCNUR (agência das Nações Unidas para os Refugiados).

Se tivesse que destacar apenas um aspecto do seu trabalho seria a consciencialização para os problemas de saúde. Isto, porque «prevenir uma doença é melhor que curá-la. Essas sessões informativas ajudam os refugiados a abrir-se e falar dos seus problemas. ajudam a combater a timidez mas também a falta de informação. Segundo o mesmo, o trabalho é um aspecto importante na melhoria da saúde mental de uma pessoa, pois fá-la sentir-se integrada na sociedade.