ainda recordo como antigamente o Borda d’ Água acabava o artigo Juí­zo do ano: Tantas coisas, boas e menos boas, podemos prever para o próximo ano: mas acima de tudo, não esqueçamos que Deus super omnia, Deus está acima de todas as nossas previsões
ainda recordo como antigamente o Borda d’ Água acabava o artigo Juí­zo do ano: Tantas coisas, boas e menos boas, podemos prever para o próximo ano: mas acima de tudo, não esqueçamos que Deus super omnia, Deus está acima de todas as nossas previsõesao fim de cada ano, costuma compilar-se uma lista dos acontecimentos vividos pela humanidade: um exercício que serve de aprendizagem para o futuro. Em 2011 houve um pouco de tudo. a morte ou deposição de déspotas fez surgir em largas zonas da humanidade a esperança de melhores dias. Uma onda crescente de manifestações em vários países apareceu como um acordar de consciências contra a violação dos direitos humanos. “Primaveras” foram mesmo chamados estes acontecimentos. Uma ânsia de liberdade e igualdade percorreu muitas terras do globo. Mas para que tais movimentos produzam os seus frutos é preciso que um sentido sério de responsabilidade acompanhe a liberdade.

Nem tudo foi positivo: desastres naturais, terramotos e tsunamis, secas e inundações que vitimaram milhares de pessoas em várias zonas do mundo, populações que o espectro da fome atormentou. Nem faltaram, infelizmente, ondas de ataques terroristas que vitimaram muita gente inocente.
Em certos continentes explodiram crises económicas que transformaram a vida de muitos cidadãos em penúria desgastante, crises resultantes de más gestões de governos ou outros grupos, por vezes só mais tarde conhecidas pelo público. Mesmo estes acontecimentos negativos tiveram o condão de mostrar quanta gente boa fez e faz grandes esforços para ajudar os menos favorecidos. Um imenso desejo de melhoramento vai aumentando mundo além, e a esperança, teimosamente, invade sempre mais os corações: a crise gera o crescimento.

Em Madrid, a presença de centenas de milhares de jovens junto do papa Bento XVI apontou para a necessidade do homem viver do infinito que só Deus pode colmar. 2. 2 mil milhões de cristãos querem trabalhar para uma paz duradoira que o seu fundador, o Príncipe da Paz, oferece. E não há dúvida que a partícula Deus tem muito a dizer ao nosso mundo de hoje e às consciências dos membros da humanidade. Crer no melhor faz já parte do caminho para uma vida melhor, aguça o apetite de trabalhar por um mundo mais feliz. a todos nós, um 2012 cheio de paz, de realização e de desejo de ser mais.