«E, se ainda se pede que “seja Natal todos os dias”, estejamos certí­ssimos de que isso mesmo deseja Deus, só dependendo de nós que aconteça de facto, continuando a incarnação do seu Verbo»
«E, se ainda se pede que “seja Natal todos os dias”, estejamos certí­ssimos de que isso mesmo deseja Deus, só dependendo de nós que aconteça de facto, continuando a incarnação do seu Verbo»O bispo do Porto salientou que o Deus se fez carne e compartilhou a humanidade com os homens «no menino que nasceu, cresceu, trabalhou, sofreu e morreu. a realidade humana é a «mesma que é a nossa e de todos, particularmente dos mais pobres e frágeis, afirmou Manuel Clemente na Solenidade do Nascimento do Senhor.

O prelado defendeu que «o lugar de Deus é irrecusavelmente o da humanidade, como ela foi e continua a ser, também nos dias difíceis que vivemos. Um lugar de «compaixão, da sua parte, pois faz sua a nossa fraqueza; como, lugar de esperança, da nossa parte, pois aí mesmo O podemos encontrar e à sua glória.

Numa referência às «actuais circunstâncias de crise, o bispo da Invicta expressou o desejo que a Obra de Cristo «se desdobre em mil e uma atitudes de solidariedade, justiça e paz junto de quem mais sofra no corpo ou na alma as presentes vicissitudes. aos fiéis, na Sé do Porto, Manuel Clemente disse ainda que «a fé com que celebramos esta grande solenidade manifesta-se necessariamente numa caridade ainda maior.