«O Natal não precisa de acrescentos nem de adereços. Não carece de adjectivações nem de qualificativos. Porque só há um Natal: o Natal de Jesus, o Filho de Deus», afirma o bispo de aveiro, na mensagem para esta quadra
«O Natal não precisa de acrescentos nem de adereços. Não carece de adjectivações nem de qualificativos. Porque só há um Natal: o Natal de Jesus, o Filho de Deus», afirma o bispo de aveiro, na mensagem para esta quadraantónio Francisco dos Santos defende que «o Natal será tanto mais autêntico quanto mais o centrarmos em Jesus Cristo e quanto melhor soubermos fazer deste tempo uma oportunidade de procura de Deus e uma experiência de encontro com a Humanidade. Na missiva aos diocesanos, o prelado lembra que «no Natal, vivido na verdade da fé e celebrado em cada comunidade cristã, encontramos a família de Nazaré e reencontramo-nos com a nossa própria família e com todas as famílias.

O bispo da diocese de aveiro aponta para a missão, centrada na família, «entendida como esperança e dom, em levar o Natal ao íntimo do coração humano, ao aconchego de cada lar e à vida e acção de cada paróquia. Nesta quadra, guiados pelo espírito natalício, o prelado desafia a «encontrar famílias para aqueles que as não têm: seja para os estudantes estrangeiros, que aqui permanecem neste tempo de Natal; seja para os sem-abrigo com quem partilhamos a refeição de Natal; seja ainda para tantas famílias, com quem são chamados a partilhar o pão.

« a luz do Natal vai brilhar no sorriso do rosto das crianças, no pão repartido em todas as mesas, no carinho junto dos doentes e idosos e na presença que nos faz próximos dos mais sós, sublinha antónio Francisco dos Santos. Neste natal, em tempo de crise, e «mais solidário, ainda que vivido com menos, vamos todos reacender a luz da esperança em muitos lares, sobretudo naqueles que precisam de trabalho, que procuram a paz e que buscam a harmonia da felicidade.

Para quem passa mal, neste período de «austeridade implacável para tantas famílias, o Natal «não pode ser apenas um oásis no deserto ou um momento de tréguas frente à inclemência injusta de tantas provações para os mais pobres. Deve ser «caminho para quantos procuram Deus e luz para todos os que esperam dos cristãos respostas concretas e compromissos corajosos de comunhão solidária e de fraternidade efectiva com os que mais sofrem, conclui o prelado.