O Natal é a «afirmação de um Deus que quer dar vida e vida em abundância», afirmou o padre albino Brás na celebração de Natal do grupo de Jovens Missionários da Consolata, do Centro
O Natal é a «afirmação de um Deus que quer dar vida e vida em abundância», afirmou o padre albino Brás na celebração de Natal do grupo de Jovens Missionários da Consolata, do CentroEm tempo de Natal, os Jovens Missionários da Consolata, da zona Centro, participaram, juntamente com os seus familiares, na Eucaristia desta quadra natalícia, a 17 de Dezembro. animada pelos próprios jovens, a celebração aconteceu na noite de sábado, momento em que o Jovens Missionários da Consolata (JMC) se reúne semanalmente.

Durante a homilia, o assistente espiritual do grupo reforçou a importância da quadra natalícia como uma oportunidade para «reflectir sobre a defesa dos direitos humanos, promoção da justiça, entre outras. «O Natal tem de nos fazer reflectir sobre isto tudo. Se não faz reflectir , não é Natal, defendeu albino Brás.

O missionário realçou que «se o Natal é, apenas, contentamento dos presentes, estamos muito longe do Natal. Se isso acontece, «subvertemos e «corrompemos o verdadeiro sentido do Natal, disse aos jovens e familiares. O Natal é tempo de «pensar um pouco no que é mais importante E «mais importante que dar é dar-se, explicou o missionário português, lembrando que o Deus Menino foi o primeiro a dar-se.

O Natal de Jesus está em sintonia com os valores, a sobriedade, a frugalidade, o despojamento e a solidariedade, sublinhou o sacerdote. E criticou o facto de ouvir falar mais de solidariedade no mês de Dezembro. «as pessoas não têm fome só no Natal, assinalou, lembrando que a solidariedade e partilha «tem de fazer parte dos valores cristãos, todo o ano.

No primeiro fim-de-semana de cada mês, na capela do seminário da Consolata há um cesto, em que cada um é convidado a partilhar bens alimentares não perecíveis. Os produtos são, posteriormente, entregues à Cáritas de Fátima que os distribui a quem mais precisa.

albino Brás, que trabalhou oito anos nas favelas do Rio de Janeiro, onde moram os mais pobres, sensibilizou as famílias para o «desperdício nas mesas de Natal. Criticou ainda o facto de se viver um Natal «anti-evangélico pois «esbanja-se muito. E o «verdadeiro Natal é contrário à explosão de consumismo.